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I Coloquio Internacional BiFeGa: Literatura, Cultura, Tradución e Interpretación

 

O I Colóquio Internacional BiFeGa: Literatura, Cultura, Tradução e Interpretação terá lugar nos dias 4, 5 e 6 de julho, de forma semipresencial, no Salón de Actos da Faculdade de Filologia e Tradução da Universidade de Vigo. Será retransmitido ao vivo através da Canle Directo 1 da UVigo TV: https://tv.uvigo.es/directo1.

 

O evento, organizado pelo grupo de investigação BiFeGa da Universidade de Vigo, reúne a maioria da sua equipa de investigação permanente e em formação. Através de diferentes conferências e comunicações serão apresentadas as suas múltiplas linhas de investigação, as teses de doutoramento em curso, as suas publicações mais recentes, bem como as redes e projetos de investigação e inovação em vigor.
 

Um dos principais objetivos do Colóquio é tornar visível o trabalho de investigação do grupo e fortalecer as sinergias e a sua coesão, mostrando uma de suas características fundamentais: a interdisciplinaridade.

 

O grupo BiFeGa-UVigo visa contribuir para uma divulgação científica de qualidade na área das Humanidades, com uma projeção internacional que já teceu alianças com outras universidades a nível mundial, entre as quais se encontram a University of Warwick, a University of Maine ou a Universidad Nacional de La Plata, a Università degli Studi di Padova, ou a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e outras.

 

A I Cátedra Internacional José Saramago da Universidade de Vigo, que faz parte do grupo de investigação BiFeGa junto com mais cinco grupos de investigação, estará representada pelo professor Burghard Baltrusch, que, para além de presidente da cátedra, é o coordenador do grupo.

 

Burghard Baltrusch fará uma breve apresentação da trajetória e a situação atual do grupo na sessão de abertura, «O grupo BiFeGa – historia e perspectivas de cohesión», que terá lugar de modo presencial no 4 de julho às 10h00. No dia seguinte, às 9h30, abrirá também segunda jornada do colóquio com uma perspetiva de algumas das diferentes linhas de investigação e projetos integrados em BiFeGa com a intervenção «As liñas GAELT I e II, a Cátedra Internacional José Saramago (CJS) e o proxecto POEPOLIT II».

 

Por sua vez, a seguir à intervenção de Burghard Baltrusch, ainda na terça-feira 5 de julho, a investigadora permanente da CJS, Antía Monteagudo Alonso, participará também presencialmente com a comunicação «A poética do cotián na literatura galega e portuguesa contemporánea» (10h15).

 

Destacamos finalmente que a obra de José Saramago também estará presente neste colóquio através da colaboradora da CJS-UVigo Vanda Gouveia Fernandes, que apresentará a comunicação «O discurso religioso em "O Evangelho Segundo Jesus Cristo" e "Caim" de José Saramago: do desencantamento ao encantamento» na quarta-feira, 6 de julho, às 11h30.

 

O I Colóquio Internacional BiFeGa é um evento aberto ao público em geral, ainda que pode ser de especial interesse para investigadoras/es em estudos literários, culturais, de tradução e de interpretação. A sua transversalidade metodológica também pode ser atrativa para investigadoras/es de outras áreas devido à sua conexão com os campos histórico, filosófico, político e social, entre outros. Poderá ser acompanhado em direto na UVigo TV através de https://tv.uvigo.es/directo1.

 

O programa completo pode ser visualizado e descarregado aqui. Está também disponível em PDF no anexo.

 

O Colóquio contará com duas conferências destacadas a cargo de conferencistas convidadas:

 

  • Conferência de abertura (virtual), 4 de julho, 10h30-11h15 | «Tradución e sustentabilidade ante a crise do capitalismo: alternativas necesarias á economía neoliberal» (Olga Castro, University of Warwick)

Os niveis de burnout na sociedade actual están en máximos históricos (Han 2015). Á súa vez, estase a dar un crecemento exponencial das críticas ao poscapitalismo por impedir este un desenvolvemento sustentábel (Gibson-Graham 2006). No que atinxe á tradución, estudos recentes realizados no ámbito anglosaxón apuntan a que os programas académicos apenas abordan aspectos relacionados coa sustentabilidade da profesión (Moorkens 2017); no seu lugar, céntranse en afondar na figura dx tradutor/a como suxeito neoliberal que poida venderse como autónomx, competir no mercado  capitalista de maneira individualista e levar a cabo unha constante actualización tecnolóxica. Partindo desta constatación, este relatorio ten dous obxectivos. O primeiro é investigar de que xeito se adoita presentar a profesión da tradución nos mestrados universitarios do mundo occidental, con especial énfase no espazo anglosaxón. O segundo obxectivo é avaliar até que punto a profesión da tradución pode ser sustentábel desde un punto de vista económico, social e ambiental. Neste relatorio analizarei a súa utilidade para (a) atallar o impacto que supón para o medio a necesidade incesante de adquirir novo software e hardware, (b) presentar modelos de traballo colectivo e cooperativo, e (c) analizar como a cultura de traballo da dispoñibilidade constante afecta á xestión das responsabilidades familiares e dos coidados.

 

Olga Castro é professora titular de Estudos de Tradução na University of Warwick, na Grã-Bretanha, onde dirige o Mestrado em ‘Tradução e Culturas’, e é subdiretora de estudos de pós-graduação na Escola de Línguas e Culturas Modernas. Emigrou para o Reino Unido em 2010, depois de doutorar-se na Universidade de Vigo, com menção europeia e com um prémio extraordinário de doutoramento, com uma tese dirigida por Burghard Baltrusch e Belén Martín Lucas. É licenciada em Jornalismo pela Universidade de Santiago de Compostela e em Tradução e Interpretação pela Universidade de Vigo.

 

‘De mar a mar’  suxire unha canción en inglés sobre as dúas costas dun país. Porén, no noso contexto, alude a un país de anglofalantes que representan moitos posibes lectores e con eles un mercado grande de vendas. As vendas só van ser realizadas se o posíbel público ten interese por unha literatura, neste caso a galega. Preguntármonos por que internacionalizar a literatura galega de feito abrangue as preguntas de para que e como acadar ese obxectivo? Nunha palabra: Que ten a literatura galega, que ten a súa cultura, que mereza ser internacionalizada? A tradución pode ofrecer unhas respostas, moitas delas non son lingüísticas senón didácticas e algo máis. A America the beautiful da canción ten a obriga de saber máis do resto do mundo.

 
Kathleen Nora March é professora catedrática emérita de espanhol na University of Maine. Em 1975 veio para a Galiza para investigar sobre a poesia de Manuel Antonio, depois vieram estudos sobre Carvalho Calero, Castelao, Luz Pozo, Xohana Torres e também Rosalía de Castro. As suas traduções de Cunqueiro, Rosalía e Otero Pedrayo são outra faceta de um trabalho académico imprescindível, que contribuiu para a projeção da literatura galega no âmbito anglo-saxónico. Na década de 1980 fundou e presidiu a Galician Studies Association (AIEG). Em 2015 recebeu o Prémio da Cultura Galega na categoria de Proxección Exterior.
 
 
Poderão consultar todas as informações sobre o colóquio noo site do grupo de investigaçao BiFeGa aqui.
Publicado, 01/07/2022




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