4ª Conferência das II Jornadas Internacionais José Saramago 2017
A quarta conferência das II Jornadas Internacionais José Saramago 2017, será realizada pela doutora Egídia Souto (Université Sorbonne Nouvelle – Paris 3 / EILA), na terça-feira, dia 5 de dezembro, às 10h00 na Casa das Campás, com o título
Resumo:
Música, arte e cinema faziam parte do universo plural de José Saramago. Que emoções terão desencadeado essas obras para a escrita de As Intermitências da Morte? Com esta fábula, Saramago humanizou a morte para revelar o princípio da vida e das suas intermitências. Talvez em nenhum outro livro do autor a temática da figura da morte como artifício tenha surgido de forma tão explícita para refletir sobre a condição humana. Nesta abordagem comparativa interdisciplinar, partiremos da alegoria artístico-literária do final da Idade Média, as danças macabras, para refletir sobre a universalidade da morte. Num diálogo entre artes visuais e literatura, procuraremos intercetar e compreender as representações deste género no livro de Saramago.
Egídia Souto é consultora intercultural e professora na Université Sorbonne Nouvelle- Paris 3/EILA, onde se doutorou com uma tese sobre Nuno Júdice, e no Instituto Camões I.P. Maître de conférences com a especialidade literatura e arte de Portugal e da África. Colabora com a Fundação Calouste Gulbenkian (Paris) e foi curadora de numerosas exposições. Entre as suas publicações mais recentes destacam o artigo "O pintor José de Guimarães por Mares revisitados" na revista Pontes de Vista (2015), "Obscuridade e possessã Metáforas do fogo interior em Herberto Helder e Nuno Júdice" (2015) ou “A pintura de paisagem na poesia de Nuno Júdice : para uma leitura gnóstica e geopoética do mundo”.
Mais infomação aqui.
“As Intermitências da Morte ou a tentação para celebrar as danças macabras:
o esqueleto apaixonado”
Resumo:
Música, arte e cinema faziam parte do universo plural de José Saramago. Que emoções terão desencadeado essas obras para a escrita de As Intermitências da Morte? Com esta fábula, Saramago humanizou a morte para revelar o princípio da vida e das suas intermitências. Talvez em nenhum outro livro do autor a temática da figura da morte como artifício tenha surgido de forma tão explícita para refletir sobre a condição humana. Nesta abordagem comparativa interdisciplinar, partiremos da alegoria artístico-literária do final da Idade Média, as danças macabras, para refletir sobre a universalidade da morte. Num diálogo entre artes visuais e literatura, procuraremos intercetar e compreender as representações deste género no livro de Saramago.
Egídia Souto é consultora intercultural e professora na Université Sorbonne Nouvelle- Paris 3/EILA, onde se doutorou com uma tese sobre Nuno Júdice, e no Instituto Camões I.P. Maître de conférences com a especialidade literatura e arte de Portugal e da África. Colabora com a Fundação Calouste Gulbenkian (Paris) e foi curadora de numerosas exposições. Entre as suas publicações mais recentes destacam o artigo "O pintor José de Guimarães por Mares revisitados" na revista Pontes de Vista (2015), "Obscuridade e possessã Metáforas do fogo interior em Herberto Helder e Nuno Júdice" (2015) ou “A pintura de paisagem na poesia de Nuno Júdice : para uma leitura gnóstica e geopoética do mundo”.
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